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  • Thabata Arruda

Discão 02 | I Am the Cosmos

Quando descobrimos um disco que consegue nos acolher e traduzir o recorte de tempo exato que estamos vivendo é incrível e quente. Se possuir as nuances sonoras que representem as diferentes sensações que podemos ter é mais mágico ainda. Chris Bell em I Am the Cosmos imprime em suas composições, ora uma confusão tempestiva, ora uma organizada canção introspectiva. Como se tivesse sido urgente compor tudo isso. Como se Chris soubesse sobre o tempo certo das coisas. Sobre o tempo certo de dizer o que sente.

 

Disco: I Am the Cosmos | Artista: Chris Bell | Ano: 1992


por Lucas Gonçalves

Um discão da porra pra mim é o I Am the Cosmos do Chris Bell.


A história desse cara é BEM tempestuosa. E nesse disco, seu primeiro (solo) único e fabuloso, é impressionante a maneira com que ele conseguiu carimbar esses sentimentos em sua estética sonora. Ele pode ressoar doce e solar ao mesmo tempo que amargo e nublado. Ele foi gravado em 1974-75 e só veio a ser lançado em 1992, postumamente. Chris sofreu um acidente fatal de carro em 1978 e morreu aos 27 anos. Além dessa obra maravilhosa, ele já tinha feito história com o primeiro disco da BIG STAR, que é outro discão da porra!


Quem me apresentou esse disco foi Veronica Gunther, em 2014. Semanas depois eu começaria e esboçar meu primeiro disco solo, que ainda não saiu, mas que espero lançá-lo em vida.


Lucas Gonçalves é cantor, compositor e instrumentista. Baixista na banda Maglore e guitarrista/vocalista na Vitreaux.

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